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Entidades ajudam vítimas a superar o trauma do abuso sexual
Direitos Humanos

Quem sofre com a violência sexual na infância ou adolescência carrega marcas difíceis de apagar. Mas muitos jovens estão conseguindo superar as dificuldades com a ajuda do trabalho de uma rede de proteção às vítimas desse tipo de violência, em todo o país. Como o projeto ViraVida, iniciativa do Sesi, o Serviço Social da Indústria, que oferece apoio psicológico, educação básica e profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho a jovens vítimas de violência sexual. Segundo a coordenadora do projeto no Distrito Federal, Cida Lima, mais de cinco mil se matricularam no projeto que está em 20 estados do país. "Nós acolhemos adolescentes e jovens, vítimas de violência sexual. Jovens que vivem em extrema vulnerabilidade social. São jovens que perderam os seus sonhos, perderam a sua identidade. Porque eles foram abusados, foram negligenciados, foram roubados à essência de vida".  É o caso de uma jovem de 17 anos, que prefere não ter o nome divulgado. Ela contou que traumas causados na infância trouxeram problemas de relacionamento na família e com amigos. "Antes do projeto, eu era uma pessoa bastante fechada. Vinha sofrendo um problema há bastante tempo e não conversava ninguém. Então, eu preferia guardar para mim. A diferença é que, agora, assim, eu não sou tão retraída. Eu confio mais nas pessoas, porque, antes, eu não confiava em ninguém", disse a jovem. 

O tema vem sendo debatido em todo o país e já foi levado a 20 capitais. Nessa quarta-feira, ocorreu no Distrito Federal. Segundo Adelino Neto, coordenador geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo, a ideia é discutir o assunto com moradores e profissionais ligados ao setor de turismo, em locais onde há risco de acontecer casos do chamado turismo sexual com crianças e adolescentes. "Ele trata diretamente todos os segmentos do turismo relacionados com essa questão da sustentabilidade social, que é evitar que haja a questão da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo, onde muitos teimam ainda de chamar isso de turismo sexual. Na verdade, turismo sexual não é turismo. Isso é crime. Esse ano se tornou crime hediondo". Para denunciar esse tipo de violência, a população pode procurar delegacias, conselhos tutelares e instituições como o Centro de Referência de Assistência Social. Ou ainda ligar para o Disque 100. A ligação é gratuita. 

A voz do Brasil - EBC Notícias