Numa atuação entre o Departamento de Polícia Federal e o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, a ideia é preservar a ordem pública e segurança das pessoas durante a onda de violência que atinge o estado. 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, destaca a agilidade e o apoio do governo como fatores necessários no enfrentamento à violência: "Uma das questões fundamentais para que nós possamos enfrentar bem um processo como esse é a agilidade, é a rapidez. Então podem ter absoluta certeza de que rapidamente o reforço das forças federais se fará presente dentro do plano que estaremos esboçando, dentro das linhas já combinadas e discutidas. Tenho uma preocupação com a segurança pública e o dever que o governo federal tem de apoiar os governos estaduais sempre que isso se coloca como necessário". 

E o ministro da Justiça disse ainda que a integração entre os órgãos de segurança com os centros de comando e controle é peça chave para o enfrentamento ao crime organizado: "Nós temos que fazer esta integração com a criação de centros de comando e controle em todos os estados brasileiros para que operações essa não sejam emergenciais, mas sejam permanentes. E é esta a questão que se coloca agora. A integração é peça chave para atender justamente aquilo que a população brasileira quer: o enfrentamento permanente e cotidiano do crime organizado. E com o aprendizado que tivemos, a integração é fundamental para esse enfrentamento. Por ora, faremos um plano emergencial, mas o melhor caminho que o Brasil tem a seguir é a integração duas suas forças policiais no padrão que tivemos recentemente". 

Representantes da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Militar e Receita Federal se reuniram com o comandante da Força Nacional em Florianópolis, capital de Santa Catarina, para definir ações de combate aos atentados no estado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, vão ser montadas dez barreiras fixas pelo estado a partir de hoje, e desde quarta-feira estão sendo montadas barreiras móveis. Policiais rodoviários federais de Brasília, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e outros estados ajudam nessa operação. A ideia é coibir a entrada de armas, drogas e materiais ilícitos, e também impedir a entrada ou saída de criminosos ou procurados pela polícia. 

A voz do Brasil 06/10