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Programa Aprendizagem abre portas para o primeiro emprego
Economia

Qualquer jovem que quer começar uma trajetória profissional busca a primeira oportunidade no mercado de trabalho, e uma delas pode estar no Programa de Aprendizagem. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais, Rais, e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Caged, mais de 80% dos jovens que concluíram o Programa de Aprendizagem no ano passado já trabalham com carteira assinada. 

O servidor público Samuel Souza é um dos jovens que terminaram o Programa de Aprendizagem e ingressaram no mercado de trabalho com carteira assinada. Samuel, que mora no Distrito Federal, teve aulas no curso de auxiliar administrativo do Senai e colocou o aprendizado em prática numa agência dos Correios. "Eu aprendi, por exemplo, as fases da despesa contábil do serviço público, né, que é a parte do empenho, da liquidação da despesa, com relação sobre a estrutura dos Poderes, como eles se harmonizam entre si, também a questão de como funciona o balanço patrimonial, o que é que é um ativo, passivo, passivo circulante, ativo circulante, entre outros. Tudo isso nós vimos no curso e hoje me serve bastante no que eu exerço no serviço público". 

Em 2013, 211 mil aprendizes conseguiram um emprego formal. O número representa 82% dos jovens que terminaram o programa no ano anterior. O número de jovens que entram no programa vem crescendo ano a ano. Em 2005, eram 57 mil; no ano passado foram 335 mil, quase seis vezes mais. Nesse período, o Programa de Aprendizagem recebeu mais de 1,7 milhão de jovens. Podem ser aprendizes jovens de 14 a 23 anos ou pessoas com deficiência sem limite de idade. Ana Alencastro, do Ministério do Trabalho e Emprego, explica como ingressar no programa. "No site do Ministério do Trabalho, você tem lá o Cadastro Nacional de Aprendizagem. Nesse cadastro você vai ver onde existem os cursos. Uma outra forma é procurar o Serviço Público de Emprego, os conhecidos Sines ou Agência do Trabalhador. Ali você consegue, indo ao posto, dizer: “Olha, eu quero ser aprendiz”, ou você consegue via o site Mais Emprego, que é o portal do Ministério do Trabalho, em que as pessoas, os trabalhadores, procuram uma vaga de emprego, e o empregador da mesma forma pode disponibilizar uma vaga tanto de um trabalhador normal quanto do aprendiz".

www.maisemprego.mte.gov.br. 

Empresas grandes e médias precisam preencher com aprendizes pelo menos 5% das vagas que exijam formação profissional. Os jovens devem fazer curso técnico profissionalizante em instituição conveniada à empresa, como os Serviços Nacionais de Aprendizagem e as Escolas Técnicas de Educação. Os que estão cursando ensino fundamental ou médio trabalham no máximo seis horas por dia; os que já terminaram o ensino médio podem estender a jornada até oito horas. Eles têm direito ao 13º salário e a todos os benefícios concedidos aos outros empregados.

A voz do Brasil 11/08