
O reajuste foi oficializado em decreto, publicado no Diário Oficial da União.
O secretário nacional de Renda e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Luiz Henrique Paiva, explica por que houve este aumento de 10% no benefício: "O percentual de 10% foi o percentual necessário para fazer com que a linha de extrema pobreza do Plano Brasil Sem Miséria fosse atualizada em valores para corresponder a um dólar em US$ 0,25 por dia, segundo a paridade de poder de compra. Essa é uma linha de pobreza do banco mundial, vastamente aceita internacionalmente. Quando estabelecemos uma linha de extrema pobreza para o Plano Brasil Sem Miséria, esse foi um dos critérios fundamentais. Então, houve esse ajustamento e esse percentual foi aplicado também dos benefícios do Bolsa-Família. Então, o valor de 10% tem essa origem no reajustamento da linha de extrema pobreza". Assim o benefício básico passa de R$ 70,00 para R$ 77,00. Os variáveis, pagos por gestante, nutris, criança ou adolescente de até 15 anos sobem de R$ 32,00 para R$ 35,00. Já o benefício variável vinculado ao adolescente de até 17 anos aumenta de R$ 38,00 para R$ 42,00 por mês.
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A voz do Brasil 16/06