Audiência Pública em Rialma recebe muitas críticas e sugestões dos comerciantes e representantes políticos do município.

Nesta Terça-feira (02/04), na Câmara Municipal de Rialma, foi realizado uma Audiência Pública  proposta pelo Vereador Carlos Henrique Arteaga  (Caique) e  acatada pelos demais vereadores. Com representantes de diversos segmentos do comércio, polícia, técnicos,  a Presidenta  Jusleide Neri  deu início á  audiência pública com o objetivo de propor melhorias no comércio da cidade.

Após várias troca de informações, sugestões, críticas pelos empresários da cidade, técnicos,  ex secretário do comércio  e sociedade organizada tiveram as pautas  registradas pelo Dr. Francisco Feliciano Assessor Jurídico e representando o Poder Executivo, para direcionar a cada autoridade competente, ou segmento  da rede pública, direcionando-as para criar estudos de viabilidade  aos problemas.

Dr. Francisco Feliciano lembrou a inviabilização da Rua  02 dando acesso direto para a cidade vizinha, prejudicando  o comércio de Rialma ainda em gestão do ex prefeito Paulo Carneiro. Podendo ser revisto agora,  caso  necessário.

Representantes do SEBRAE Ceres/Rialma,  Gerente regional  Renato Gonzaga, falou da parceria com Ceres e Rialma. Apresentou diversos fatores que atrofiam as vendas locais. Deixou  várias oportunidades e ações para melhorar de imediato as vendas ; cursos, palestras...

 Deu soluções  sobre diversos problemas ainda existentes no comércio; atendimento, fachadas, vitrines, estruturas, a busca de novas ações de melhoria junto ao poder público entre outras.

Representante do Comando da Polícia Militar, major Helvis (Segurança Pública) deixou a disposição para resolver  e solucionar problemas de cunho da polícia militar.  Lembrou problemas de estacionamento existentes no passado, que por hora  estão resolvidos;  o problema de circulação de veículos que trafegam  no município.

O empresário  Ferdinando C. Ricardo após parabenizar o  vereador  Caique pela iniciativa, os vereadores  pelo apoio a audiência e ás ideias e críticas expostas por todos.  Ferdinando  seguindo uma vertente  diferente, falou da realidade  e necessidade do comércio buscar soluções  hoje e no amanhã. Sem esquecer a necessidade de programar  arrecadação municipal  para o futuro.

 Que o comércio precisa urgentemente   de gente e dinheiro, dentro da realidade do município. Falou de experiências adquiridas nos seus 30 anos no município, com implantação de pequenas  fábricas de prestação de serviços  ainda inexistentes no município.

Mostrou o poder que tem a Avenida Bernardo Sayão, se for bem usada a favor dos comerciantes. Deu como exemplo  experiências que no passado trouxe receitas e problemas para o município. Exemplificando a execução do maior carnaval do norte goiano realizado em Rialma. Com seu pensamento direcionara não para um carnaval mas, para a criação de mais oportunidades para compra e venda dentro do município (circulação da moeda). A  criação de uma feira a nível estadual, ainda não existente no Estado de Goiás (Como exemplo a pequena cidade de Embu das Artes ?SP), que além de gerar novos empreendedores no município,  arrecada  muito para os cofres municipais, além da geração de milhares de empregos, como estratégia para a inclusão social de menores e jovens  para o empreendedorismo.   Pediu que na educação municipal direcionasse e doutrinasse as crianças e jovens  para o empreendedorismo.

O Comerciante Ademir Morais apresentou ideias e, bons  trabalhos por ele realizados em Ceres como presidente da AICER, Bons avanços por ele e o gestor administrativo, referindo-se a área para construção de polo industrial ( que poderá resolver o problema a médio e longo prazo).

Foi infeliz quando criticou a ideia de Ferdinando em relação do uso da Avenida durante  os sábados (10:00 ás 17:00hs), com a Feira Estadual de Artesãos. Mantida por artesãos,  quitandeiros, artistas plástico e músicos (...)  do município e da região, na busca de trazer divisas para o município. Quando que, em sua gestão, mesmo com umas dezenas de artesão , pequeno em números e gêneros, tornou viável para essas famílias uma arrecadação que os ajudassem na renda familiar ( Uma miniatura do projeto de feira na avenida).   

Representante da ACICER ( Associação Comercial e Industrial de Ceres e Rialma), Dário Martins, comerciante por muitas décadas, apresentou problemas de cunho dos próprios comerciantes. Quando  referia ao espaço do estacionamento ocupado por veículos  próprios  na avenida.

A possibilidade de obter um espaço para estacionamento dos funcionários da Caixa Econômica Federal  que, ocupam o espaço por todo o dia na avenida , retirando-o somente no final do seu horário de trabalho, prejudicando e muito os comerciantes da cidade. Tirando a oportunidade de clientes que querem comprar, utilize com mais frequência.

Sugeriu o uso da Rua 30 para acesso dos motoristas que circulam do trevo norte para a cidade de Ceres.

O proponente da audiência Vereador Carlos Henrique (Caique), vivente dos problemas locais deu como exemplo o comércio da família, que ao longo dos anos sofreu melhorias em fazer adequações com a exigência da atualidade.

Lembrou  problemas existentes, maneiras de fortalecer o comércio local;  desde a entrada  da cidade (trevo), ruas que desviam o tráfico (rua 02), o aproveitamento do movimento  de pessoas que passam pela cidade, para o comércio.

O vereador salientou a necessidade da imparcialidade política nesse problema que afeta diretamente e indiretamente toda sociedade e o cofre público do município.

 Fortificou a necessidade de ter os tributos generalizados a todos que comercializam dentro do município, e não somente aos comerciantes fixos pela cidade. Referindo-se aos vendedores ambulantes que aparecem na cidade e levam o dinheiro que deveria estar circulando no município, sem ônus ou benefício a população local.

Vereadores Ismaelinho, Hênia, Barba, Paulinelly  parabenizou  o proponente  da  audiência e os comerciantes pela iniciativa e interesse de melhoria para com comércio. Ambos se prontificaram a defender e apoiar as necessidades do município.

Paulinelly reclamou sobre o código de postura do muncípio (1977), o código tributário (1992). Falou da oferta e demanda de cada município. Reclamou dos trevos de entrada, como uma horrível apresentação da cidade, citando várias cidades como exemplo de melhoria após sua restauração.  Apontou como problema  as avenidas de acesso até a cidade,  por estarem mal cuidadas.

O Vereador pediu mais cobrança dos comerciantes para com os políticos. Reclamou a falta de rede de tratamento de água entre outras.

Reclamou da Prefeitura de Rialma estar comprando  grande parte de suas demandas fora da cidade, desviando o capital  local; postos de gasolina, compra de pneus, farmácia (...)

Após todos aclamar seus anseios  com várias vertentes do problema no município, todas de muita importância, ficou decidido  pelos coordenadores da casa uma reavaliação das questões e em partes, iniciar adequações , apresentações de projetos de lei  para serem acatadas pelo poder executivo. Com  promessa  de uma nova reunião com resultados e uma nova avaliação dos trabalhos.