
Volume de água dos córregos e rios começam a baixar
Já estamos no meio do período da seca em Goiás. Os córregos e rios já começam a baixar o seu volume d`agua, isso pelo período e também frente aos constantes desmatamentos realizados no estado, no plantio de grãos na agricultura, cana de açúcar, criação de gado leiteiro e gado de corte.
Todos sabem que não é de agora mas, ano após ano o volume de água nos mananciais tem seu volume diminuído e, a única maneira de tentar conter esse problema sem retorno é o reflorestamento das margens já destruídas, refazer os plantios nas nascentes, margens dos córregos e rios. redescobrir antigas minas destruídas para revitaliza-las; adquirir mais áreas verdes nos municípios; buscar mais recursos no Ministério do Meio Ambiente para os municípios; criar formas sustentáveis tanto no perímetro urbano quanto no rural com ações informativas, cooperadas e por último com punições de replantios forçados.
Todos já sabem que a maior ameaça do meio ambiente é a desmatamento. Mas o que já foi feito e podemos fazer?
Na nossa região, cito a bacia do Rio das Almas que abrange, Pirenópolis, Jaranápolis, Jaraguá, Rianápolis, Rialma, Ceres, Nova Glória, Itapaci, Uruaçu, que inicia na Serra dos Pireneus seguindo seu leito sentido norte do Tocantins, já foi feito bons trabalhos e boas ações comunitárias. Os trabalhos, fiscalização e punidos por meio do Ministério Público; trabalhos executados por ONGs; sociedade local, sempre realizando pequenas ações como: limpeza dos córregos e rios; plantios de mudas apoiadas pelas secretarias de educação, empresas e industrias da região;Realização de inúmeros projetos junto aos órgãos públicos; mesmo que iniciados e terminados em suas gestões. Bons projetos que nasceram e e morreram por não ter sequência ao iniciado por seu antecessor. Uma tristeza isso.
Mas vamos lá. O primeiro passo hoje, seria aglutinar os conselhos já existentes, resgatar e ampliar os projetos já realizados e engavetados pelos antigos gerentes do IBAMA, na sua maioria já pagos e financiados com o dinheiro público. Lapidar e, com prioridades, dar sequência aos trabalhos já realizados pelos órgãos responsáveis. Voltar a recuperar minas e olhos d`agua, cumprir metas elaboradas pelos gestores das pastas, setores da educação, ONGs e amigos da natureza.
Com certeza tal ações, sendo apoiadas junto aos Conselhos de Meio Ambiente já existentes, junto as frentes de ação dos municípios, deixando de preocupar somente com o lixo e os dejetos públicos, mas todo o segmento, haverá maior progressão, maior geração de vida, mais sombras, mais brisa, mais nascentes, mais água e maior qualidade de vida a todos.
Matéria e foto: Ferdinando Ricardo