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Vacinação contra aftosa é tema de reuniões
Região
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A primeira etapa anual da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, para imunizar os rebanhos bovino e bubalino goianos, começa a ser discutida nesta terça-feira, dia 18, na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), em Goiânia. Serão realizadas duas reuniões. A primeira, às 11 horas, sobre a divulgação da campanha. A segunda, às 14 horas,  a possibilidade do fim da vacinação contra a aftosa em Goiás, com a conquista do status de Estado Livre de Aftosa sem Vacinação.  Participam das discussões o secretário da Agricultura, Antônio Flávio Camilo de Lima; o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Antenor Nogueira, e representantes da iniciativa privada e produtores.

Atualmente, Santa Catarina é o único Estado brasileiro que tem o reconhecimento da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação. Os demais estados do País e o Distrito Federal são livres de aftosa com vacinação. A suspensão da vacinação aumenta a responsabilidade do Estado, mas traz benefícios como economia para o produtor e ampliação de mercados importadores da carne goiana. A aspiração ocorre após trabalho conjunto e intensivo de vacinação e fiscalização durante 15 anos, entre o Governo do Estado, por parte da Agrodefesa, e do produtor goiano. “O Estado quer escutar a opinião do setor privado e não vai tomar a atitude sem que isso aconteça. Vamos começar a abrir essa discussão”, diz o assessor técnico da Seagro, Uacir Bernardes.

O status de área livre sem vacinação permite acesso a mercados que ainda têm restrições à carne brasileira. A retirada da vacinação reconhecida pela OIE é um avanço e indica a esses mercados que a região não apresenta ameaça rotineira de contaminação, embora seja necessária a manutenção de uma vigilância ostensiva. Além de fiscalização contínua, o status cria uma série de normas e obstáculos. Um deles, diz Bernardes, é a impossibilidade da entrada de animais de outros estados em Goiás, o que cria certa dificuldade para o abastecimento do estoque de bezerros. Da mesma forma, animais que saírem do Estado, para exposições agropecuárias, por exemplo, não poderiam retornar. “Após estabelecidas as vantagens e desvantagens teremos que cumprir algumas etapas como o pedido e aprovação no Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento”, diz.