Motoristas Efetivos do município de Ceres poderão entrar em greve na Segunda-feira se não receberem horas extras.

Nesta quarta-feira (27), estiveram no Ministério Público, na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ceres os Motoristas Efetivos do município de Ceres, o servidor comissionado do Departamento de Pessoal Agnaldo Navarro, a Secretária de Educação do Município Letícia Toneline e a Chefe do departamento de Pessoal Rávilla Soares em busca de mais um acordo frente a falta de pagamento de horas extras aos serviços prestados pelos motoristas à Secretaria de Educação.

Por mais de uma vez, os motoristas reclamam à promotoria a falta de compromisso assumido com a categoria.  No mês de janeiro e fevereiro não receberam pelas horas extras prestadas ao município, sendo que neste mês (março) a Secretária esteve na Promotoria e afirmou ao Promotor Dr. Marcos Alberto Rios que, mesmo descumprindo o Regime Único a Secretaria efetuaria o pagamento de 44 horas mensais, supondo ser vantagem em favor dos motoristas da educação. Na mesma prefeitura, outros motoristas que trabalham em outras secretarias estão recebendo até sessenta horas extras. Mais uma vez mostrando o uso da má fé pelo gestor no município de Ceres.

A denúncia por desonestidade do município partiu dos sete motoristas efetivos que estaria ali pedindo apoio e justiça a classe hora discriminada. Caso a Secretaria não pague as horas extras executadas que faça o pagamento das horas extras em igualdade com outros motoristas concursados que trabalham de igual em outras Secretarias.

O não cumprimento do acordo com a secretaria, restará aos motoristas parar os serviços após o horário permitido por lei ( 8 hs) já  na da próxima semana, pelo fato de não mais acreditar nas promessas da administração.

 No Portal da transparência nota-se que, os motoristas da Educação recebem em média RS 1.600.00 enquanto que outros colegas cumprindo a mesma tarefa em outras áreas recebem até RS 3.000.00 recebendo ainda uma gratificação de RS 300,00 à RS 400,00. Praticamente a metade dos demais.

A falta de cumprir com compromisso com a classe, colocará os alunos em má situação, tendo que voltar a pé e ou de outras formas para casa no período sucessor.

Matéria e Foto Ferdinando Ricardo