
Goiás bateu novo recorde no volume de contratações por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Os dados foram apresentados na manhã desta quarta-feira, dia 12, pelo governador Marconi Perillo; pelo secretário da Indústria e Comércio, Rafael Lousa, e pelo diretor-superintendente da Sudeco, Cléber Ávila, durante solenidade no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O Estado captou R$ 2,237 bilhões em 2013, do total de R$ 5,5 bilhões destinados ao Centro-Oeste. Este é o melhor resultado nos 22 anos do fundo.
Os recursos chegaram a todos os 246 municípios goianos e 68% do total do FCO foram destinados a mini, micro, pequenos e médios empreendedores dos setores rural e empresarial. Foram 18.259 operações de crédito, com uma geração líquida de 74 mil empregos diretos. De acordo com o Secretaria da Indústria e Comércio, o fundo é um instrumento fundamental e estratégico para a interiorização do investimento e do desenvolvimento do setor produtivo.
Segundo o governador, outro dado importante que vem demonstrar a força da economia goiana é pequeno índice de inadimplência do crédito contratado. "O índice de inadimplência foi de 0,9%. Isso é reflexo da competência do tomador. Em 2013, Goiás foi o segundo Estado brasileiro que mais cresceu na industrialização e também o segundo na geração de emprego. E nossas perspectivas são extremamente positivas para 2014. Goiás tem vocação para crescer e vai continuar crescendo acima da média brasileira", afirmou.
Em relação ao Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), que teve em 2013 seu primeiro ano de operação, do FCO3total de R$ 1,4 bilhão, R$ 700 mil foram destinados a Goiás. Somando os recursos vindos do FCO, do FDCO e do Manual de Crédito Rural do Banco do Brasil (MCR 64), o Estado teve uma injeção de R$ 3,177 bilhões em 2013. Em 22 anos, o FCO formou um patrimônio de R$ 19 bilhões em ativos de financiamentos, dos quais R$ 6,545 bilhões em Goiás. Recursos que quase triplicaram no Estado, resultando no giro de R$ 15,7 bilhões.
Marconi Perillo destacou que os recursos constitucionais destinados ao Estado, bem como as políticas de incentivo e atração de investimentos do governo estadual, têm levado a uma busca progressiva do setor privado pelos recursos do FCO. "A gente sempre tem essa agonia de correr atrás de mais recursos extras para que possamos atender a demanda dos tomadores, que querem investir cada vez mais no nosso Estado. Eu espero que a administração tenha este tipo de bom problema todos os anos para garantir empreendimentos novos, ampliação dos empreendimentos existentes e geração de empregos."