
Até segunda-feira, dia 31, os pais e responsáveis têm a oportunidade de levar seus filhos para atualizar a caderneta de vacinação infantil. São disponibilizadas vacinas contra sarampo, varicela, rubéola, coqueluche, tétano, meningite, pneumonia, hepatites A e B e febre amarela.
Até a mesma data, crianças de seis meses a cinco anos estarão recebendo a dose da vacina que protege contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil. A gerente de Imunização e Rede de Frio da SES, Clécia Vecci, destaca a importância de os pais ou responsáveis levarem, junto com a criança, o Cartão de Vacinação, para que não ocorram dúvidas sobre as doses a serem aplicadas.
Sarampo
Entre as vacinas que estão disponíveis, a para sarampo merece destaque. Segundo informações da Vigilância Epidemiológica estadual, o sarampo é uma doença viral altamente contagiante, transmitido de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou espirrar.
A infectologista do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Ana Joaquina Pereira, informa que a única maneira de prevenir é vacinando. A vacina tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba, está indicada para crianças de 12 meses até 49 anos de idade. Devendo ser agendado para os 12 meses a administração da vacina tríplice viral e para os 15 meses a vacina tetra viral, que protege do sarampo, caxumba, rubéola e catapora, conforme rotina do Calendário Nacional de Vacinação. Crianças e adolescentes devem totalizar duas doses e adultos a partir de 20 a 49 anos, uma dose.
Entre os sintomas do sarampo, Ana Joaquina diz que “o olho vai ficando vermelho, tem febra alta, vai ficando como se estivesse gripada, fotofobia e vai havendo uma espécie de descamação que vai do rostinho descendo para as pernas. É preciso procurar um serviço médico, além de hidratar bem e lavar os olhos com soro fisiológico”, explica.
Em Goiás
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica estadual, Goiás está livre da circulação do vírus do sarampo desde 1999 quando ocorreram os últimos 11 casos da doença. No entanto, o Brasil, em 2014, apresentou 730 casos confirmados; sendo 696 no Ceará, 27 em Pernambuco, sete em São Paulo e três no Rio de Janeiro. O Ceará vive um surto de sarampo que já dura 15 meses, sendo este considerado extensão do surto de sarampo de Pernambuco que ocorreu nos anos de 2013 e 2014. Em 2015 foram registrados 80 casos confirmados.
- Goiás Agora