
Com a proposta de negociação de dívida á produtores de leite rejeitada em reunião na cidade de Rianápolis junto a representante da empresa Manacá, todos pecuaristas se dirigiram a frente a fábrica e fecharam a BR 153.
O Senhor Agnaldo de uma empresa de Consultoria Financeira, contratada pela empresa Manacá, Lacel e Lano, para poder auxiliar no processo de ajudar a empresa a continuar com sua produção e seus fornecedores, até que tentou por diversas vezes, mas sem aprovação pelos presentes.
A empresa encontra com o pagamento do leite em atraso com produtores e fornecedores de leite com uma estimativa de dois a três meses (Março e Abril).
Com os nervos “assolados”, a reunião foi interrompida por falta de diálogo pelos produtores de leite que se dirigiram para a frente da empresa e fecharam a BR 153 como forma de protesto.
Por que a empresa não pagou os fornecedores? Essa foi uma das perguntas mais questionadas. Mas as informações oferecidas forami que bancos com suas garantias; penhores nas vendas, duplicatas com sessão fiduciária onde a empresa não resgataria o dinheiro ( trava de domicílio bancário). Literalmente travou todos os recursos da empresa.
A solução oferecida foi recuperação judicial; (processo na vara cível do Estado de Goiás na cidade de Goiânia). Com isso a empresa cria uma proteção para tentar organizar suas finanças. Tornando como prioridade o pagamento para quem mais necessita de dinheiro; os produtores ( fornecedores) e funcionários.
O plano de recuperação ainda não foi apresentado ao juizado e nem aprovado pelos credores. Não fazendo uma boa negociação a empresa corre risco de valência pela falta de abastecimento de leite.
Na porta da Fábrica lideranças sindicais informaram uma possível reunião em Goiânia nesta Sexta-Feira com as bases de todas as cidades onde é realizado a coleta do produto. A reunião é para adquirir um representante legal para solucionar o caso junto a empresa e seus dirigentes.