INÍCIO O JORNAL GALERIAS TODAS NOTÍCIAS CIDADES QUERO VER NO JORNAL JORNAL IMPRESSO ANUNCIE AQUI CONTATO
INÍCIO O JORNAL GALERIAS NOTÍCIAS CIDADES QUERO VER NO JORNAL JORNAL IMPRESSO ANUNCIE AQUI CONTATO
Secretário não crê que haverá mudança da lei sobre drogas em curto prazo
Drogas

O secretário nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça (Senad), Vitore Maximiano, disse ser pouco provável que o Brasil reveja a atual legislação sobre drogas e legalize a maconha sem que, antes, haja mudanças significativas no cenário internacional.

?Enquanto não houver nenhuma mudança no cenário internacional, não acredito que o Brasil venha a adotar qualquer solução caseira?, disse o secretário, ontem (12), durante reunião ordinária do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad) em que foi discutido o uso medicinal do canabidiol e o enquadramento da substância à legislação brasileira. 

Maximiano justificou sua opinião lembrando que o Brasil é signatário de tratados internacionais que levam em conta a proibição da maconha e que, portanto, não adotará nenhuma ?solução caseira? sobre a polêmica restrição ao chamado uso recreativo da planta.

?Não foi o Brasil que classificou a maconha como uma substância proscrita. Quem o fez foi o mundo, no ambiente da comissão de drogas da ONU [Organização das Nações Unidas], ainda nas décadas de 1960 e 1970. Evidentemente, o Brasil não adotará nenhuma medida que contrarie os tratados internacionais [dos quais é signatário]?, afirmou o secretário nacional, destacando que o debate sobre o uso terapêutico do canabidiol não tem nenhuma relação com a polêmica sobre a necessidade de o país rever sua política de drogas e, eventualmente, legalizar o uso da maconha.

Agência Brasil